domingo, 3 de novembro de 2013

Empregabilidade na Maturidade

O termo Empregabilidade surgiu no fim da década de 90, tendo sido criado por José Augusto Minarelli, e remete-se à capacidade do profissional de estar empregado e, ainda, à capacidade do profissional de ter sua carreira protegida dos riscos inerentes ao mercado de trabalho. 

A empregabilidade valoriza e destaca os profissionais que apresentam suas intenções e estilos com clareza ajustados às práticas exigidas pelo mercado. Ainda, solicita que eles tenham conhecimentos atualizados a partir da tecnologia informatizada sinalizadas pelas suas vivências e experiências comprovadas. Salienta a necessidade dos profissionais realizarem mudanças a partir de suas reflexões pautadas em princípios que signifiquem respeito a normas, procedimentos e processos éticos dentro e fora das organizações. Está relacionada “a capacidade de expandir alternativas, de obter trabalho e remuneração sem a preocupação de encontrar um trabalho com vínculo empregatício” (CASE at al, 1997, p.10).

MINARELLI (1995) estabelece seis pilares da empregabilidade, os quais são: Adequação da profissão à vocação; competências, às quais envolvem preparo técnico,  capacidade de liderar pessoas, habilidade política, habilidade de comunicação oral e escrita; habilidade em marketing, habilidades de vendas, capacidade de utilização dos recursos tecnológicos; Idoneidade, englobando a ética, conduta, correção e respeito; Reserva financeira e fontes alternativas de aquisição de renda; Saúde física e mental e, Relacionamentos.

Para PUPO (2005, pag. 95) os principais fatores recomendados para profissionais com mais de 40 anos se manterem no emprego: “Ter bom relacionamento interpessoal; ter entusiasmo e gostar do que faz; pensar e agir pró ativamente, buscando e apresentando alternativas de solução; Incentivar e contribuir para o esforço da equipe e, Saber ouvir”.

Os fatores que aumentam a empregabilidade dos profissionais acima dos 40 anos,  segundo AMARAL (2009), são:
  •          Comportamentos e ações flexíveis;
  •          Apresentação de propósitos claros;
  •          Estilos e métodos pessoais ajustados às práticas exigidas pelo mercado;
  •         Acompanhamento da tecnologia e os avanços da informática;
  •     Esteja sempre aberto às mudanças, sem deixar de lado seu aguçado senso de responsabilidade;
  •         Criar e sustentar uma rede de contatos;
  •         Manter-se na área que já domina;
  •         Atualizar-se.
A nova dinâmica do mercado traz consigo a empregabilidade como um novo conceito para o perfil do trabalhador, que deve possuir habilidades, conhecimentos e capacidades que vão muito além do necessário em sua área profissional, devendo ser um indivíduo polivalente. Também, as sucessivas transformações no mercado de trabalho solicitam que os trabalhadores modifiquem “seus perfis na busca de profissionalização, de obtenção de competências e habilidades, de educação e aprendizado”, de maneira eficiente e eficaz e com “maior grau de especialização e dedicação, sob pena de serem desprezados e abandonados em face de mercados cada vez mais competitivos” (GARCIA, 2009, p. 20 e 21).

Dessa forma, a empregabilidade pode ser compreendida como habilidade e aptidão que os profissionais necessitam além de conquistar e manter-se atuante no emprego sobrevivendo e prosperando numa sociedade sem empregos, também a de desenvolver atitudes e comportamentos que acarretem em mudanças pessoais, interpessoais e profissionais preparados e conscientes de sua atuação.

Segundo dados do IBGE informando a proporção do contingente de idosos em relação à população total do Brasil que passou de 8,8 para 11,1%. Destes 9,4 milhões de brasileiros ou 4,9 % da população tinham mais de 70 anos de idade em 2008.

Com relação ao aumento da faixa etária, Silva apud PUPO (2005, p. 9) menciona que “com o aumento da expectativa de vida, há necessidade de um preparo para a vida ativa acima dos 40 anos, com qualidade de vida, preparado tecnicamente, sabendo recriar-se como profissional e cidadão desse mundo globalizado”.

Considerando que o envelhecimento da população é um fenômeno mundial e que, nos anos mais recentes, ganha maior importância nos países em desenvolvimento, torna-se relevante refletir sobre a empregabilidade na maturidade, tendo como base profissionais à partir de 40 anos de idade.

Fonte: GOMES, Maira Soares. 2009. Empregabilidade na Maturidade: Ficção ou Realidade?

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Demitidos terão novo contrato de rescisão a partir de amanhâ


A partir de amanhã, 1º de novembro, os empregadores deverão utilizar o Novo Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho – TRCT. As empresas que não adotarem o novo formulário poderão prejudicar o trabalhador demitido que for requerer o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS e o seguro-desemprego, junto à Caixa Econômica Federal.
Junto com o novo termo, deverão ser utilizados dois formulários: o Termo de Quitação e o Termo de Homologação. “O Termo de Quitação deverá ser utilizado em conjunto com o Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho, que será válido quando o empregado tiver menos que um ano de serviço. Por sua vez, o Termo de Homologação será usado para as rescisões de contrato dos empregados que têm mais de um ano de serviço. Nesses casos também é obrigatório a assistência e homologação pelo sindicato profissional da categoria ou pelo Ministério do Trabalho e Emprego – MTE", declara a advogada trabalhista da IOB Folhamatic EBS, uma empresa do Grupo Sage, Ydileuse Martins.
A advogada Ydileuse Martins explica que o novo termo permite que o trabalhador identifique, de forma mais clara, todas as verbas rescisórias a que tem direito, como aviso prévio, 13º salário e férias proporcionais. “Por meio deste documento é possível identificar, com menos esforço, se esses valores estão ou não corretos”, informa a especialista.  
Os termos de rescisão de contrato de trabalho elaborados pelas empresas só poderão ser aceitos até hoje,  31 de outubro de 2013. Ydileuse explica que os novos TRCTs foram estabelecidos pela Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego nº 1.057/2012, publicada no Diário Oficial da União do dia 9 de julho, e retificada no dia 12 de julho de 2012.
Fonte: www.administradores. com.br

Britânico tem cegueira revertida graças a implante de dente no olho

 Por mais estranho que o título desta matéria pareça, essa foi última proeza médica a virar notícia no mundo. De acordo com o site news.com.au, Ian Tibbetts, um britânico de 43 anos, recuperou parte da visão depois de passar por um radical e revolucionário procedimento chamado osteo-odonto-queratoprótese - ou OOKP -, que consiste no implante de uma espécie córnea artificial desenvolvida a partir de um fragmento de dente.

Tibbetts participou de um documentário produzido pela BBC e contou que teve a córnea dilacerada durante um acidente de trabalho, que o deixou cego.
Depois de tentar outras opções para recuperar a visão, o britânico decidiu passar pelo complexo procedimento, que foi realizado em um hospital de Brighton, na Inglaterra.

Implante
Conforme descreveu, a cirurgia foi levada a cabo em duas etapas, sendo que a primeira consistiu em remover um dente e uma parte do maxilar de Tibbets e inserir uma lente dentro do dente com uma broca.
Posteriormente, o dente com a lente foi colocado sob um dos olhos de Tibbetts durante alguns meses para que se mantivesse vascularizado e desenvolvesse os tecidos necessários.

A segunda etapa consistiu em remover parte da córnea danificada do britânico e implantar o dente no olho. Como essa estrutura foi criada a partir de tecidos do próprio paciente, o risco de rejeição é minimizado. O dente então funciona como uma espécie de suporte que mantém a lente no lugar. Tibbetts foi recuperando a visão gradualmente, e hoje ela é equivalente a 40% do normal.

Fonte:
http://www.paraiba.com.br/2013/10/10/22893-britanico-tem-cegueira-revert...

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Emprego Apoiado - Você sabe o que é?


O Emprego Apoiado nasceu há mais de trinta anos nos Estados Unidos como uma metodologia para inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho formal, aplicando-se, posteriormente, também, para pessoas com especial dificuldade em encontrar um emprego.

Resumidamente, e de modo geral, pode-se dizer que o Emprego Apoiado consiste em preparar uma pessoa com deficiência para um posto de trabalho mediante a assistência pessoal de um técnico de Emprego Apoiado ou preparador laboral. A metodologia do Emprego Apoiado analisa o potencial e o perfil da pessoa com deficiência desempregada e os compara com as vagas e necessidades de trabalho de uma empresa, facultando encontrar ou criar uma vaga que beneficie os dois lados.

O Emprego Apoiado não se caracteriza pelo assistencialismo, ou seja, o empregador deve estar satisfeito com a qualidade e produtividade do trabalho oferecido pelo empregado, assim como este último deve estar satisfeito com a função exercida e com as condições do emprego, as quais deverão ocorrer em igualdade às de seus companheiros de trabalho.

O Emprego Apoiado abrange um conjunto de serviços e ações (denominados apoios) destinados às pessoas com deficiência (e a outras com especial exclusão social), para que elas consigam acesso ao emprego formal no mercado competitivo, assim como as mesmas condições de trabalho e salário do trabalhador sem deficiência.

O Emprego Apoiado atua de forma personalizada com cada pessoa com deficiência, principalmente mediante a ajuda de profissionais especializados (preparadores laborais ou técnicos de emprego apoiado) e outros apoios, ajudas técnicas ou produtos de tecnologia assistiva no posto de trabalho.

Fonte: ITS Brasil - Jesus Carlos Delgado Garcia e Adriana Zangrande Vieira

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Ferramenta inclui cegos e surdos nas plateias de teatro

Chegar a um teatro e encontrar boa parte dos espectadores com um tablet acoplado à cadeira e fones nos ouvidos será uma cena cada vez mais comum. Não se trata de um público viciado em smartphone. Mas, sim, de pessoas portadoras de deficiência visual ou auditiva acompanhando a apresentação com o apoio de uma nova ferramenta desenvolvida no Brasil: o Mobi Load, lançado no ano passado pela empresa Steno Mobi.

Pessoas com deficiência auditiva e visual acompanham uma apresentação ao vivo.
Este sistema consiste em transmitir, em legendas escritas, em libras ou em uma narração auditiva (chamada de audiodescrição) tudo o que é, e, principalmente, o que não é dito na apresentação. Qualquer barulho, gesto ou música é literalmente contado por um locutor ou traduzido em frases escritas, que chegam ao tablet por meio da conexão à internet.
As legendas direcionadas para os surdos já são usadas na TV há 13 anos, quando uma lei passou a exigir oito horas diárias da programação da TV aberta com o recurso (que pode ser acionada por meio do botão "closed caption" do controle remoto). Esta já é uma ferramenta também usada em eventos ao vivo. Mas, em geral, a transmissão é feita em um telão.
Já a audiodescrição é utilizada principalmente em filmes e programas de TV desde 2011, quando a legislação brasileira determinou que as emissoras abertas disponibilizassem o recurso em duas horas da grade semanal. Este ano, a exigência dobrou: agora são quatro horas por semana. Em 2006, a Caixa Econômica Federal lançou o primeiro comercial com legendas disponíveis por meio do closed caption, direcionada para as pessoas com deficiência auditiva. Hoje, outras empresas, como Itaú e Coca-Cola, também fazem uso do recurso em suas campanhas. Em 2010, a Natura lançou a primeira propaganda com audiodescrição do país.
A primeira aplicação do Mobi Load em um evento ao vivo aconteceu no dia 5 de março deste ano, quando o Governo do Estado de São Paulo promoveu a apresentação do filme brasileiro Colegas, no Palácio dos Bandeirantes. A iniciativa foi uma parceria do governo com as Secretarias de Cultura e dos Direitos da Pessoa com Deficiência e faz parte de um investimento de R$ 2 milhões em recursos de acessibilidade em eventos públicos.
Também está incluso nessa iniciativa o espetáculo "Tribos", estrelada por Antonio Fagundes. Neste sábado, dia 2 de outubro, os tablets serão disponibilizados para a platéia do Teatro Tuca, em São Paulo. Dependendo da demanda, a ferramenta será utilizada sempre aos sábados, até o fim da temporada, em 15 de dezembro. A partir de outubro, o Mobi Load também será usado em 16 peças da Mostra + Sentidos, no teatro paulistano Sérgio Cardoso.
Aplicar os recursos em um evento feito ao vivo tem algumas peculiaridades. Rafael Parlatore, sócio-diretor da Steno Mobi, afirma que sua equipe recebe o roteiro da peça e um vídeo antecipadamente. Então, é feita uma gravação em estúdio e o registro escrito do texto. Na hora da apresentação, um profissional vai até o local e insere as legendas ou trechos de áudios no ritmo em que o espetáculo se desenvolve. Mas se o evento for improvisado, mesmo com o máximo de referências prévias possível, as narrativas, faladas e escritas, são feitas ao vivo e in loco.
Fonte: Época Negócios

Comissão aprova ampliação de lista de doenças incapacitantes para o trabalho.


Entre as enfermidades incluídas na lista, que dariam direito à aposentadoria por invalidez, estão esclerose sistêmica e doença pulmonar crônica. A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou na quarta-feira (4) proposta que aumenta a lista de doenças incapacitantes, que dão direito à aposentadoria por invalidez.
O texto inclui: hepatologia grave; doença pulmonar crônica com insuficiência respiratória; amputação de membros inferiores ou superiores; miastenia (perturbação da junção neuromuscular) grave; acuidade visual, igual ou inferior a 0,20 em um ou nos dois olhos, quando ambos forem comprometidos; e esclerose sistêmica.Atualmente, duas leis definem as doenças graves, contagiosas ou incuráveis que dão direito à aposentadoria: a 8.112/90, que se refere aos funcionários públicos, e a 8.213/91, que regulamenta os planos da Previdência Social para o setor privado.“A proposta se baseia em pesquisas efetuadas em unidades de juntas médicas e em consultas a especialistas que atestam tratar-se de doenças que comprometem seriamente a capacidade laboral”, sustenta o relator na comissão, deputado Chico Lopes (PCdoB-CE).Ele chama a atenção para um possível vício de iniciativa em relação à parte que trata dos servidores públicos, uma vez que a iniciativa deveria ser do Poder Executivo e não do Legislativo.A proposta aprovada é o Projeto de Lei 4082/12, do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP). “Como cabe a essa comissão analisar apenas o mérito, votamos pela aprovação”, reiterou Lopes.
Pelo projeto, ficam isentos do Imposto de Renda os valores do benefício recebido a título de aposentadoria ou pensão por doença incapacitante de caráter permanente.A isenção aplica-se também a planos de previdência complementar e seguro de vida. Ainda segundo a proposta, havendo sequelas físicas ou psicológicas, o segurado continuará recebendo o benefício mesmo após tratamento que afaste os sintomas da doença.A lei 8.112/90 relaciona como incapacitantes as seguintes doenças: tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira posterior ao ingresso no serviço público, hanseníase, cardiopatia grave, doença de Parkinson, paralisia irreversível e incapacitante, espondiloartrose anquilosante (lesão entre as vértebras da coluna), nefropatia grave, estados avançados do mal de Paget (osteíte deformante) e Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (Aids).A lei que regula o setor privado (8.213/91) traz praticamente as mesmas doenças. Exclui apenas tuberculose ativa e hanseníase, mas inclui contaminação por radiação.Tramitação - O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será ainda analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
 Fonte: Agência Câmara de Notícias